Aconteceu no sábado durante o Wikibier em Curitiba e ontem no Empório Alto dos Pinheiros em São Paulo o lançamento oficial da Mikkeller no Brasil, importada pela Tarantino, a mesma importadora da Brewdog e Rogue. Em ambos os eventos estavam presentes Mikel Borg em pessoa e Tore Gynther da To Øl, uma nova cervejaria também da Dinamarca.
Foram trazidos para o Brasil 27 rótulos da Mikkeller, ainda não existem informações se novos rótulos serão adicionados ou se terão alguns barris para noooooooossa alegria.

Uma coisa que me chamou a atenção, foi a diferença de preços do lançamento em Curitiba e em São Paulo, a lista acima são os preços de Curitiba, média de 32 reais por garrafa de 330ml e e 83 para as de 750. Em São Paulo essa média era de 25 e 65 reais. Perguntei o porque dessa diferença para um funcionário da Tarantino e ele explicou que se deve ao imposto de Curitiba ser maior.
Mas vamos para o que interessa, a degustação das cervejas! Eu nunca tinha tido a oportunidade de tomar uma Mikkeller, só conhecia pelos relatos dos amigos deste blog, e a expectativa era alta, pois tudo que é relacionado a essa cervejaria causa uma certa comoção no meio cervejístico.
Para abrir essa minha experiência, escolhi uma IPA da Single Hop Series: Super Galena. Que inclusive já ganhou um post aqui no blog há uns tempos atrás http://beerhacking.com/2011/11/08/su-galena-mikkeller/

E o que posso dizer sobre ela? Acho que não poderia ter entrado no universo Mikkeller de uma forma melhor, o amargor do lúpulo assusta no começo, mas com o tempo você vai sentindo o cítrico e o aroma floral e quando chega ao final do copo não quer outra coisa a não ser MAIS lúpulo.
Como já estava lá, entre ir trocar algumas palavras com Mikel Borg (por sinal, bem gente boa, recebeu e conversou com todos que se aproximavam) e ficar fuçando as prateleiras para decidir qual levar para casa, escolhi experimentar uma APA, a Tiger Baby: Open Windows Open Hills.

E logo no primeiro gole já é perceptível a versatilidade da Mikkeller e o porque de tantos rótulos e variedade de estilos produzidos, uma APA muito balanceada entre o lúpulo, malte e o sabor de frutas, arrisco um pouco de manga e algo que não pude decifrar, ácida e que deixa um gosto na boca após o gole, o aroma é totalmente frutal.
Essa foi minha primeira visão da Mikkeller e só tenho uma coisa a dizer: quero mais!! Levei alguns exemplares para casa e conforme for abrindo, irei postar aqui no blog para compartilhar.
(Agora convido nosso amigo @regis_mello para publicar aqui a sua visão sobre o evento em Curitiba no qual ele esteve presente 😉 )
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